A VIDA SEGUINDO E O MUNDO INDO
Algumas pessoas que já chegaram a uma determinada
idade podem dizer para outras que ainda estão cronologicamente abaixo, que
aprenderam algo nesta existência.
Os grandes mestres, ocultistas, filósofos e outros
estudiosos mais, afirmam que a grande missão do ser humano é aprender com os
erros e evoluir, atingir estágios mais elevados de pureza, de ética e de
comportamento, contribuindo assim para que todos possam desfrutar das coisas
deste paraíso, sem que esse ser seja o problema, o baixo astral, o negativo,
antes pelo contrário, avançar, aprender, iluminar a ignorância, significa se
posicionar como o positivo, o feliz, a solução, o professor.
Para que possamos dar passinhos ou saltos em
direção a este correto existir, precisamos seguir com a vida e estar atento a
uma série de coisas, que pela lógica do bom senso, nos conduzam a
comportamentos que nos harmonizem com o meio em que estamos inseridos.
Não me refiro claro, a normas religiosas, posto que
diferentes em regiões diversas do planeta podem ser contestadas e obviamente
não serem aceitas pelo conjunto da sociedade.
O ser que se apresenta como agregador, propulsor de
bondades e indutor de boas ações em outros, contagiando ambientes e criando
situações onde as coisas boas possam crescer, é a semente necessária ao lar que
residimos.
Como relatei no início do presente “escrito”, o
tempo permite que alguns de nós possamos passar para outros, algumas
experiências exitosas, objetivando assim que os mais jovens possam ganhar tempo
queimando algumas etapas do processo evolutivo.
Chego à idade dos 51 anos e já vivi muitas
situações, uma vez que tenho uma passagem por este plano cheia de atividades.
Não creio ter muito a falar ou sugerir aos que estão chegando, podendo até
arriscar a dizer que devemos ser menos falastrões e mais práticos. Durante um
tempo conversava muito, falava demais e, a mão na massa, ficava quase sempre no
plano teórico, era o famoso “muito lero e pouco agito”.
Hoje percebo claramente a importância do agir, do
realizar, resultantes da percepção de que devemos ter um posicionamento mais
solidário com irmãos menos favorecidos e com seres mais fragilizados, não
descambando para o assistencialismo, mas, os amparando de maneira amorosa e
real, misturando elementos como a cultura, a educação, a conscientização dos
direitos e, por que não, uma dose de alegria através de atividades lúdicas e de
lazer, os inserindo nos ambientes divertidos e alegres, pois, acredito ser a
felicidade interior gerada nestes bons momentos de sorriso abundante, o portal
para o paraíso que tanto almejamos.
O assunto fim do planeta Terra está na mídia. Quem
já viveu um pouquinho por aqui e alhures, sabe que o boi dorme com essa
conversa, muito apropriada para quem anda com muita preguiça de fazer alguma
coisa.
Para quem já viveu alguma coisa a vida continua
seguindo e o mundo indo, por isso, lembre o mestre Jesus, por exemplo, que
andou falando algumas coisas sobre os riscos da omissão. Se este meio século me
permitir dizer algo a quem está nos terços e nos quartos deste tempo
cronológico, digo, arregace as mangas e trabalhe por seu progresso interior,
pois só assim, poderás ajudar o coletivo, afinal, evoluir significa ter olhos
de ver e ouvidos de ouvir que o melhor da vida, é sempre: servir!
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