Macaíba, a terra
dos vultos históricos do RN, vive hoje uma triste realidade, que é a de uma
verdadeira guerra urbana. Agora, só se fala em números de homicídios, ao invés
de buscar entender a convulsão que passa a sociedade, não só macaibense, mas
também a potiguar. É preciso compreender o porquê da banalização da vida entre
os jovens. Hoje, brigas se transformam em rixas e depois em mortes. O tráfico
não aceita de forma nenhuma colocar seus clientes e viciados no SPC ou Serasa.
A dívida tem que ser paga com a vida. Estão exterminando ladrões e bandidos,
muitas vezes vitimando inocentes que, por infelicidade do destino, encontram-se
no local do crime.
A governadora
Rosalba Ciarlini mostra-se incompetente, relapsa, anestesiada, diante da
situação caótica em que se encontra a segurança pública do Estado, bem como
outras autoridades. Isso nos faz refletir sobre as nossas escolhas políticas.
Por exemplo, na Câmara Municipal de Macaíba, qual vereador já puxou um debate a
respeito do problema? Não é porque seja meu amigo de longas datas, mas o único
que propôs uma audiência pública sobre segurança, foi o ex-vereador Eduardo
Santos, o Rôdo (PR), em 2012, se não me falha a memória. Mas, infelizmente, a
população não deu importância às suas propostas para combater esse mal que
atormenta a cidade nos últimos anos e não o reelegeu.
Aliás, sobre
Eduardo Rôdo, se faz necessário divulgar (e reconhecer), que é de sua
iniciativa o projeto de instalação de câmeras de vigilância em várias ruas de
Macaíba. Ele conseguiu, semanas atrás, recursos na ordem de R$ 330 mil,
oriundos de emenda parlamentar do deputado estadual Raimundo Fernandes (PMN),
para aquisição de 20 câmeras e uma central de monitoramento para a cidade, que
ficarão ligadas diretamente ao Ciosp da Polícia Militar. Não é que isso irá
solucionar a questão, mas proporcionará mais segurança para a população. É
preciso que agora a Prefeitura receba a verba, efetue a compra do equipamento,
que já está orçado com a empresa, e dê a sua contrapartida com a manutenção.
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