A publicação do estatuto da Aliança
Renovadora Nacional (Arena) surpreendeu a muitos leitores do Diário
Oficial da União nesta terça-feira e chamou a atenção para a
iniciativa de um grupo de 144 pessoas, de 15 estados, mobilizadas para criar um
partido político que resgata o nome, a sigla e os ideais da antiga Arena – que
deu apoio político ao regime militar entre 1966 e 1979. A divulgação do
documento, assinado pela estudante de Direito da Universidade de Caxias do Sul
(RS) Cibele Bumbel Baginski, de 23 anos, presidente provisória da nova Arena, é
o primeiro movimento formal para a criação do partido. Nos próximos meses
o grupo espera obter as 491 mil assinaturas necessárias de eleitores de pelo
menos nove Estados para receber o registro partidário no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Pelo estatuto, a Arena “possui como ideologia o
conservadorismo, nacionalismo e tecnoprogressismo, tendo para todos os efeitos
a posição de direita no espectro político”. Também proclama que vai lutar
“contra a comunização da sociedade e dos meios de produção” e proíbe coligações
com siglas que defendam o comunismo ou tenham vertentes marxistas. (Estado de S. Paulo)
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