Qual Rio Grande do Norte queremos?
Precisamos escolher que tipo de Estado
queremos ter nos próximos anos e essa decisão começará a ser tomada nas
eleições de outubro.
Uma coisa é certa, quem quer que seja eleito,
serão quatro anos de muitas dificuldades, quer tenhamos um Governador
comprometido com as necessárias mudanças na forma de administrar o Estado, ou
se tivermos o azar de, mais um vez, elegermos um grupo político que só
quer estar no Poder e fazer uso dele, sem saber ou querer fazer as reformas
estruturais que a administração pública do Rio Grande do Norte exige.
Sejamos otimistas, vamos partir do princípio
que escolheremos um Governador comprometido com o Estado e com a modernização
da máquina pública. Depois de eleito, precisaremos apoiar esse Governo e
ajudá-lo, pois não haverá um novo Rio Grande do Norte, sem grandes
transformações do Estado, e não existe grandes mudanças sem perdas.
Os beneficiados, na maioria das vezes, só
enxergam os ganhos anos depois. Já aqueles que forem atingidos por medidas de
fim de privilégios e de distorções promovidas pelo Estado tentarão, de todas as
formas, desqualificar um novo modelo.
O RN precisa de estabilidade política,
segurança jurídica e um projeto claro para ser seu guia. O RN precisa de um
projeto articulado, bem feito, com um grande grupo para geri-lo. É preciso
mostrar para a sociedade que, apesar da caminhada ser longa, dá para colocar o
Estado no caminho certo, sem demagogia, falsas promessas ou tiros de curto
prazo.
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