Os
alquimistas das ciências médicas afirmam desde tempos imemoriais que, morremos
um pouco a cada segundo. Se todos nós temos um fim físico, um tempo de estada
neste belo planeta Terra, nada mais óbvio que a morte, mesmo que temporária
para uns, ou definitiva para outros.
Esse
fim, no entanto, é discutido de maneira religiosa, filosófica, acadêmica,
metafísica e biológica de diversas maneiras, sendo aceito por diversos
pensadores que não é certo que o próprio possuidor do que chamamos de vida,
ponha um the end a esta oportunidade evolucionária, ou a esta dádiva
divina ou simplesmente e este existir.
Apesar
de muitos pensarem assim, o suicídio é o ato mais praticado em nosso planeta em
todos os tempos. Não falo daquele suicídio que não tem mais jeito, onde o ser
vai e pula de uma ponte ou deixa que um projétil desalme sua estrutura celular
e ponha em colapso seus órgãos vitais.
A
referência no presente escrito é ao suicídio lento, gradual e seguro ao qual
quase todos estão praticando, na medida em que não seguem determinadas normas
médicas, cidadãs ou de outras origens.
O
exemplo de um suicida dentro das normas cidadãs é aquele sujeito que continua
bebendo e dirigindo, cortando sinais de trânsito, correndo com seu veículo ou
brigando e até mesmo usando drogas ou praticando roubos e ilícitos. É uma
espécie de suicídio, pois todos nós sabemos que essas práticas levam quase
sempre a morte.
Vou
citar o meu caso particular, que certamente encontrará similitude em muitas
pessoas. Sou hipertenso, tomo medicação e, vez por outra como aquela gostosa
pipoca no cinema e outras comidas portadoras de sódio. Ao não seguir a
recomendação médica de evitar o sal, estou sim cometendo suicídio. Se um dia
desencarnar em decorrência de problemas relacionados à hipertensão, terei sido
o único responsável por minha própria morte.
E
o mesmo acontece com a ingestão de açúcar e outros alimentos, que são nocivos a
minha saúde, mas que continuam a fazer parte de minha dieta e,
consequentemente, pavimentam a estrada da morte, uma vez que poderei em
decorrência destas infringências médicas, bater biela e dar tchau a
presente existência.
Sei
também que posso morrer de alguma coisa que não tenha nada a ver com as que
estou desobedecendo e que esse suicídio lento, gradual e seguro que estou
cometendo, pode ocorrer já com idade avançada, não se constituindo nenhuma
grande perda em termos do que tinha que fazer por aqui.
Em
todo caso, com o avanço dos anos, a desaceleração das atividades e ampliação da
consciência, tendemos a obedecer mais e mais às prescrições médicas e ir
diminuindo os riscos, mas, o próprio avançar, nos empurra inevitavelmente para
a vala comum das doenças degenerativas.
O
melhor é ter uma dieta saudável desde a juventude, procurando o equilíbrio
propalado pela macrobiótica e a pureza do vegetarianismo ou do veganismo, que
serão as dietas do futuro. Além, é claro, de não beber, fumar, brigar, matar,
roubar, coisas que desde o arco da velha, em textos bíblicos, já avisavam serem
bombas destruidoras e matadoras.
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