quarta-feira, 3 de abril de 2013

Monólogos de Anderson Tavares

O homem de cultura pode ser combatido, mas nunca deixa de ser respeitado. Homem de porte cultural não precisa para impor-se dos privilégios de algum cargo importante que porventura exerça. Aquele que se vale de um cargo importante para poder afirmar-se será negado quando deixar de ocupá-lo. O homem desprovido dos méritos agora lembrados possui autoridade postiça em cargo de projeção pública; a autoridade não lhe é própria, mas circunstancial. 

O caráter, o bom senso, a cultura e a experiência, assim como os dotes naturais do sentimento apurado, dão ao homem autoridade própria cujo realce independe de sua função na vida pública ou de sua posição na sociedade.

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