As Forças de Defesa de Israel (IDF) apresentaram ao governo um pedido
para a convocação de 30 mil reservistas, por conta da escalada de violência ao
sul do país, segundo o jornal “The Jerusalem Post”.
O Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Knesset autorizou, por
unanimidade, nesta quinta-feira (15), o pedido do Ministro da Defesa, Ehud
Barak, para alistar reservistas e atribuir um “status especial” a cidades até
40 km da Faixa de Gaza.
O IDF vai emitir a “ordem nove”, que é um pedido incomum, feito apenas
em casos de emergência, para que reservistas se apresentem imediatamente ao
serviço. A comissão não divulgou o número de reservistas que serão chamados.
“Os moradores do sul estão na linha de fogo, e só a sua força irá
permitir que as Forças de Defesa satisfaçam suas necessidades”, disse o
presidente do Comitê de Relações Exteriores e Defesa, Ronnie Bar-On, do partido
Kadima.
“Israel está passando uma mensagem clara para as organizações terroristas
em Gaza, de que a perturbação da vida no Sul não vai continuar”, completou.
Bar-On ainda acrescentou que a Inteligência das Forças de Defesa de
Israel vão “esmagar o Hamas e fortalecer a dissuasão de Israel”.
No entanto, o partido político israelense Kadima disse que “o Estado de
Israel não tem nenhuma intenção ou desejo de prejudicar moradores de Gaza que
não estão envolvidos no terror”.
Bar-On também pediu que o Egito não tome medidas unilaterais
“precipitadas”, enfatizando a importância do tratado de paz para a manutenção
da estabilidade na região.
Membro do Comitê do Knesset, Arieh Eldad pediu que o fornecimento de
eletricidade e água, fornecido por Israel, fosse cortado para Gaza.
"Até que Israel entre em Gaza e corte suas linhas de fornecimento,
os israelenses continuarão a sofrer", disse ele. "Nós deveríamos ter
matado (o chefe militar do Hamas, Ahmed Said Khalil) Jabari no momento em que
(o soldado) Gilad Shalit cruzou a fronteira de volta a Israel”. (O Globo)
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