quarta-feira, 16 de maio de 2012

Sessão Poesia

Guarapes

Teu passado alimenta minha mente,
teu silêncio acalma minha alma...
As ruínas que ladeiam tuas paredes,
guardam histórias de amores fascinantes...
Sou amante da beleza que te deram,
como se fosse poesia ou semelhante.
O teu choro, teu pedido demasiado,
ecoa fazendo tremer o chão de Auta.
Até as bocas de sinos de Alcides,
reproduzem o canto desesperado.
Fabrício, porque está triste?
Se estiver morto, não existe!
Guarapes, quem te fez?
Terá sido um poeta, talvez?

Wedson Nunes
Rua Olímpio Maciel
Macaíba – 16/05/2012

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