segunda-feira, 14 de maio de 2012

População ignora reunião por não acreditar mais nas autoridades

As cadeiras vazias demonstram a "descrença" 
da sociedade com as instituições de segurança
Rômulo Estânrley
Repórter

A sociedade civil macaibense, mesmo com pouca representação, deu o seu recado para a cúpula da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social, no último dia 8, durante a realização de Audiência Pública sobre Segurança, no Pax Club. Em todos os desabafos feitos, a questão apontada a falta de policiais na cidade foi unânime (quem falava sobre isso era aplaudido). José Aldenir (Bolinha), que é patrulheiro rodoviário, foi o primeiro a se manifestar. Ao falar sobre a falta de material humano na PM, afirmou que a corporação trabalha com material “ruim”. Sobre o pequeno número de participantes no evento (a insegurança deveria ser um assunto de interesse de todos), opinou que a sociedade está “desacreditada” com as instituições de segurança. Ele interpretou que o número de apreensões de armas de fogo pela polícia tinha aumentado porque “as pessoas estão se armando”, devido a essa descrença. E que a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) é quem tinha de se comprometer em aumentar o efetivo policial de Macaíba, ao invés das autoridades presentes. Já o panificador Maxwell Nunes de Medeiros, ao abordar a deficiência de material humano na PM, indagou às autoridades se havia um levantamento de quantos policiais estavam à disposição dos órgãos públicos, como Assemblei Legislativa, câmaras municipais, prefeituras e outros. Por sua vez, o cabo Heronides Mangabeira (muito citado pela cúpula da PM no evento) defendeu a criação da guarda municipal em Macaíba. 

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